Bem. Uma palavra por vezes bonita, por vezes malvada, por vezes filantrópica.
Deixa eu explicar. Quando tu vês uma casa bonita como sinônimo de muito bonita podes dizer, ela é bem bonita, já por algumas outras vezes podes falar de alguém e dizer, ela é bem malvada, e para falar de uma pessoa caridosa ou bondosa podes dizer, ela é uma pessoa bem boa. Neste ultimo caso juntamos dois adjetivos para evidenciar o quanto a pessoa é boa, somasse a este o bem e o boa.
Nos últimos meses, ou anos não sei, tenho cada vez mais sentido asco de ser brasileiro. E por favor não me venha com aquele velho discurso patriótico ao estilo tropicália querendo dizer que aqui é uma terra boa, que as pessoas são felizes que isso não me satisfaz nem me convence mais. O maucaratismo é tamanho que todo mundo que fazer o que bem entende.
As pessoas fingem que são educadas, fingem que sabem, fingem que pensam, fingem que entendem, chega a ser ridículo do ponto de vista humano. Basta olhas no transito, são motoristas que não dão seta, outros cortam sua frente, outros estacionam errado, pedestres que atravessam a rua como se ela fosse o corredor da sua casa, e se reclamas ainda o sujeito quer ter razão. É quase que de origem endêmica.
Salvo alguns que ainda tem valores e atitudes reais de moral. De fora parece que vivemos nos tempos da caverna. Outro dia numa conversa com uma prima, Luciane, refletíamos como seriam as coisas se tivéssemos a educação de ontem com a fartura das coisas de hoje. Mas seria muito, seria demais exigir de uma população inteira que somente estuda segundo a literatura do MEC, alunos que não sabem nem concatenar uma frase inteira, seria exigir demais.
Pior é exigir do jovem de dezoito anos que ele de soluções para o futuro, segundo Platão para um sujeito ser rei, antes ele precisa ser guerreiro, depois artista e por ultimo filosofo. No Brasil para um sujeito ser rei ou governante, primeiro ele precisa se orgulhar de seu analfabetismo, segundo saber reclamar e protestar, terceiro beber muito e por ultimo e mais importante, saber passar todo mundo no bico. Assim teremos o sujeito perfeito para governar este país e querer o baluarte ou arauto de moral para todos os outros compatriotas, ainda quando algo der errado o mesmo ensina a resposta, " eu não sei de nada". Ecce huomo.
Este são os heróis nacionais, estes são os maiores brasileiro, ganhando prêmios doutor honoris causa, bem aqui temos a resposta do porque tantos universitários são analfabetos funcionais. O grande herói contemporâneo não estudou e tirou diproma de doutô.
Espero eu um dia poder ver meu país nos trilhos e não se perdendo cada vez mais. São poucas as almas REACIONÁRIAS, que ainda tentam mudar as coisas, que buscam usar a racionalidade e o bom senso para justificar as atitudes e não apenas relinchar a ignorância e querendo ensinar, pois a burrice mata, mata o caráter, mata a moral e mata o bom senso e se não mata é arrotada de forma escrota ou vomitada de maneira a querer parecer inteligente.
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