quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O Tempo


Um dos deuses romanos era Janus, que dará nome ao nosso mês janeiro. Justamente por causa dele temos este princípio de festejarmos a virada do tempo, a mudança do tempo.

O deus Janus tem várias faces viradas para todos os lados, lembrando sempre que o homem deve ter seu olhar voltado para toda sua história.
Em nossa cultura judaico cristã comemoramos 2015, como mais uma das contribuições da cultura católica para a humanidade, pois somente por causa do nascimento de Cristo é que temos o tempo contado como tal.
Quem não comemora ou não se sente cristão ou não o é, deve no caso buscar outra contagem cronológica para comemorar.


Bem, mas vamos falar de virada de ano. Tantas pessoas vestidas de branco, desejando um ano novo feliz, desejando paz, esperança, sorte, fortuna. São tantos sonhos feitos neste tempo, nestas horas... Mas o que muda depois do virar dos ponteiros?
Absolutamente nada. Pois as coisas vão continuar absolutamente iguais, as pessoas serão as mesmas, os casas serão as mesmas, as ruas serão as mesmas, a não ser que haja um desastre ou coisa do tipo.

O réveillon deve ser uma mudança cotidiana, uma mudança do belo, uma mudança do pensamento e da consciência. 

Aproveite, mesmo que seja na "onda" da massa e faça hoje o seu dia mudar, suas atitudes mudarem. Pois se o homem  não muda as suas atitudes, as coisas a sua volta não mudam. 
Janus, o deus das mudanças e tradições, não existe como assim pensavam os romanos, tendo em vista que eles personificavam as personalidades humanas em deuses. Entretanto esta realidade psíquica deve continuar, pois algumas tradições pessoais as vezes precisam ser mudadas, algumas mudanças quotidianas precisas ser realizadas. Inicie mais este tempo mais este ano, mais esta história de um jeito novo.



Feliz Ano Novo, ou melhor Feliz Tempo Novo, Vida Nova, ou se preferir Sonhos Novos e esperança, pois em nosso país é a unica coisa que temos: a Esperança.



quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Kalendas

                    A palavra Kalendas tem origem romana, como o primeiro dia do mês, e o dia do pagamento.
Depois se modificiou para uma expressão grega, kalendas grecae, entretanto este dia não existia no calendário grego, e se tornou uma expressão que indica "algo que nunca será pago", como o nosso famoso "dia de São Nunca", dia "30 de fevereiro". 
Para a nossa cultura judaico-cristã, ela tem seu maior valor justamente no dia de hoje e amanhã, dia em que "aquilo que não podia ser pago", para nossa entrada no paraíso ou para a felicidade perpetua se realiza na encarnação de Jesus.

A diferença do Cristianismos para todas as outras religiões se dá justamente porque Deus vem ao encontro do homem, participando de toda a sua realidade. Realidade esta que estava e ainda está sujeita ao pecado, realidade escravizada por tantas culturas de morte, que primam pela liberdade do sujeito, ou melhor primam pela libertinagem, pois o sujeito passa a ser escravo de si, de seus desejos, age como uma animal.

Quando o Verbo se faz carne traz em si toda a verdade da criação, tendo em vista que Ele é o motivo, o modelo e o primogênito de tudo que existe. Deus Pai envia seu filho, para que o homem possa ter nele seu espelho e caminho para chegar à plenitude de vida e de si. 

O cristianismo não se enquadra em nenhuma filosofia de vida, nenhum outro tipo de religião, justamente por ser diferente em seu aspecto antropológico e antropocêntrico. O Cristianismo coloca com homem a estatura de filho de Deus, quando aceita Jesus Cristo, porque somente n'Ele somos filhos, e  colocando o homem como filho este deve ser respeitado como tal. A moral cristã prima por acolher, atender o outro como um novo Cristo, não busca olhar para o homem como um outro animal, como primam ateus, não olha para o homem como um ser que ainda precisa reencarnar para se aperfeiçoar (espiritismos) pois Cristo é o modelo e a vida uma só. Não exige sacrifícios em busca de alcançar o paraíso (muçulmanos), a não se dissolve no tudo sem identidade (budismo). 

O Verbo é a palavra que cria tanto espaços, como composições, em Jesus Cristo o Homem tem seu lugar de Centro, pois ali está consagrado o verdadeiro lugar do homem, que foi retirado pelo pecado. Hoje véspera de Natal a Igreja comemora a grande revelação de Deus, muito mais que a dada a Moisés, pois hoje o próprio Deus se despe de sua realeza e acampa em nosso meio. O homem tem um modelo de vida feliz, tem uma percepção maior de sofrimento, e no seu desespero olha para o menino que nasceu e vê a esperança.

 A vida, hoje pode ganhar um novo sentido, entretanto para este novo sentido se faz necessário um novo começo, e na frente do menino que nasce, podemos começar tudo de novo, podemos iniciar tudo, pois um filho nos foi dado, um conselheiro adimiravel, príncipe da paz. O homem busca a paz, pede paz, anseia por paz, mas nunca a encontrará, pois ainda dentro do homem existe uma guerra, e a paz é fruto de uma vida feliz, e felicidade não se compra não se ganha, não está em um objeto, mas na certeza de se fazer justiça a si mesmo e aos outros. 

 Quando se entende a vida sobre o aspecto de busca da beleza e da perfeição o homem busca também a beleza e a perfeição, fora isso o homem em entorpece em satisfazer seus apetites, e se vê escravo de seus desejos. 


Feliz Natal!!


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Filocalia

Andando pelas ruas da cidade, já se percebe o inicio das festividades de fim de ano. 
Neste tempo se evocam sentimentos guardados em nós durante o ano todo. As luzes, as árvores iluminadas, as casas enfeitadas. O clima de natal. 

Parece que fazemos isso para esquecer as dores e angustias vividas ao longo de todo o ano, e para fazer isso precisamos trazer à tona sentimentos mais íntimos, quase esquecidos. 
A sensação que o natal traz é a busca da inocência e da pureza. Coisas que perdemos com o passar dos anos, e estamos tentando roubar, daqueles que ainda tem as crianças. 

Lembro-me das horas que passávamos, eu e meus primos, cantando e ouvindo harpa natalina, sob a luz do luar, ao som das cigarras do sertão, que anunciavam o verão e o natal. A casa ficava, ano com cheiro de pinheiro, ano com cheiro de laranjeira, por ser as arvores usadas na decoração. Ainda lembro-me de um ano, que não tínhamos dinheiro para comprar as bolas coloridas e sai a catar embalagem de cigarros, para forrar pequenas laranjas para servir de enfeite a nossa arvore. Como era lindo ver aquele pisca-pisca com lâmpadas grandes, a espera do grande dia, contávamos os dias para que ele chegasse. O Papai Noel era figura secundaria, trazia presentes, mas quem brilhava era Jesus, que na minha infância estava nascendo lá na Capela, naquele presépio enorme, feito com um Pinheiro Gigante, de Cerca de três metros de altura. 

Pois, hoje a cidade está enfeitada, o único esquecido é dono da Festa, se evocam tantos sentimentos, amor, paz, harmonia, desejos mais profundos, mas, esquece que tudo isso veio a nossa cultura por causa do Cristianismo e principalmente da Igreja Católica. 

O que vejo? Correria, comerciários angustiados porque terão que trabalhar dias e dias até mais tarde, angustia pelo dinheiro que não vai dar. Mas, entretanto, ainda dentro de cada um a busca por alguma coisa, que seja Belo, Bonito e Bom, ainda continua a palpitar. 


Filocalia, palavra grega que significa "amor à beleza". Estamos precisando mesmo retornar ao mais profundo das coisas, o belo foi tornado feio, a harmonia tornada obsoleta, o bom tornado impróprio. Parece que as coisas perderam os sentidos, os lugares e o jeito certo. A beleza atual é vulgar, sexuada, prostituída para ser comprada, adquirida. O harmonioso não tem mais lugar, pois ele arranha alguns, que não querem se enquadrar, mas que desejam enquadrar outros em sua desarmonia. O Bom, este quase esquecido, ser bom, virou sinônimo de bobo, de engolir tudo, de ser politicamente correto.




segunda-feira, 21 de julho de 2014

Tempo

Na semana que passou me aconteceu algo que me fez refletir profundamente.

Cerca de duas semanas atrás minha mãe pediu-me para visitar um senhor, que quando eu era criança ele tinha um posto de pães e sempre guardava farofinha dos pães para me dar a hora que eu passava retornando da escola. Eu respondi que viria no final de semana e iria tomar um café com ele pois aquele dia não teria tempo.

Bem passada as semanas, conversando com um amigo falei-lhe que gostava de visitar algumas pessoas no bairro onde eu nasci e entre elas estava este senhor. O conterrâneo com quem eu conversava perguntou se eu não sabia que este senhor, o do posto de pães, havia falecido no domingo.

Esta situação me tomou de surpresa e me fez refletir sobre como temos tempo para tantas coisas, mas para fazer uma visita, nem que seja para dizer um "oi" nos colocamos sem tempo. São coisas tão cliches que nos falam, como valorizar o que temos, os amigos, o tempo que agora passada a euforia da juventude e já vivendo a faze adulta começo a ver. Também me fez refletir como as coisas de criança estão aos poucos se apagando da memória, outras sumindo, outras já não existem mais. Quando não lembramos nosso passado, não sabemos para onde vamos. Quando negamos nossa história, nos perdemos em meio as fábulas que nós mesmos criamos.

Escrever sobre isso está sendo difícil pois, escrevo sobre um erro que eu cometi, sobre um tempo que eu não quis ter e por isso não vou poder lembrar, logo não poderia ter mais uma lembrança que me aponte um caminho.

Agora so ficaram a saudade, a história e os nomes, porque as conversas em breve também serão somente sentimentos e sensações.

Seu Cedoni, descanse em paz, e quem sabe do céu o senhor possa continuar me enviando, não mais farofa de pão, mais bençãos que peço recolha do Senhor e me entregue.

domingo, 29 de junho de 2014

Carmina Burana e a Roda da Fortuna

O Termo Carmina Burana significa Canções de Benediktbeuern. Foram encontrados em 1803, um rolo de poemas em Latim que comparam a vida como um roda, "Roda da Fortuna", um alegoria a vida cheia de altos e baixos.
Depois de uma semana sem escrever, que voltar falando sobre nossas vidas como um palco, em que somos os atores, os coadjuvantes e também a platéia. 
Podemos passar o tempo inteiro de nossas existência ensaiando, assim veríamos as maravilhas que apresentamos, veríamos os cenários, veríamos as conquistas, os aplausos. Mas teríamos o prazer de transformar-mo-nos em Narcisistas ensaiando e apresentando a si mesmos.

01. O Fortuna
O Fortuna
velut luna
statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis.
vita detestabilis,
nunc obdurat
et tunc curat;
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem. 

 01. Ó Fortuna

Ó Fortuna
és como a Lua
mutável,
sempre aumentas
e diminuis;
a detestável vida
ore escurece
e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria,
poder,
ela os funde como gelo.

Poderíamos também ser os coadjuvantes de nossas histórias, pois assim ajudaríamos a si mesmos a fazer a hisória ser fiel aquilo que esperamos delas, transformando nosso quotidiano em drama, romance, comédia ou terror de nossas vidas. Mais ainda assim seriamos novamente impelidos ao narcisismo, usando a si mesmos como contrutores da história, sacrificando assim a roda virar, continuar girando.
Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolubilis,
obumbrata
et velata
michi quoque niteris;
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris.

 Sorte monstruosa

e vazia,
tu – roda volúvel –
és má,
vã é a felicidade
sempre dissolúvel,
nebulosa
e velada
também a min contagias;
agora por brincadeira
o dorso nu
entrego à tua perversidade. 

Pode-se ainda ser a platéia, assistir própria vida correr como um barco que se lança num mar desconhecido e deixar a própria história correr como uma coisa qualquer, como uma novela que não se sabe onde se quer chegar. Aqui também está o risco do Narciso se mostrar, pois assistiríamos a si mesmos destruir-se como O Mito Grego, que olhando pra si mesmo definhou até a morte por estar apaixonado pro si mesmo. 
Sors salutis
et virtutis
michi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria.
Hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite;
quod per sortem
sternit fortem,
mecum omnes plangite!

 A sorte na saúde

e virtude
agora me é contrária.
e tira
mantendo sempre escravizado.
nesta hora
sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte
abate o forte,
chorais todos comigo! 

 O verdadeiro caminho para fazer o hoje e a apresentação na "Roda da Fortuna", é deixa-la girar apresentando cada dia e cada cena com a participação de outros personagens. Numa vida saudável seremos ora personagem principal, ora coadjuvante e ora platéia, não se pode ser tudo ao mesmo tempo, se faz necessário ver outros seguirem (platéia), ajudar outros a seguirem (coadjuvante)  noutras ser o ator principal que revela seus talentos no quotidiano.
 
A vida é por demais fantástica para poder viver como um único ator. A sorte está girando a favor de quem assume o papel diário e vive o seu lugar.

terça-feira, 17 de junho de 2014

FALSO MORALISMO

Existe um antigo ditado que diz: "Pimenta no dos outros é refresco". 

Na semana que se passou vimos nossa presidente ser mandada para um lugar não muito agradável, logo após vimos um apedeuta dizer e querer colocar a culpa na classe média, nos brancos, chamando a todos estes de cretinos. 
Engraçado é que estes mesmos fizeram apologia a ignorância, a má educação e agora vem querer cobrar aquilo que retiraram do povo. 
O brasileiro sempre foi conhecido por ser um povo pacifico, alegre e ordeiro. Tanto é verdade que simplesmente abaixou a cabeça como avestruz para tudo que está acontecendo. 

Bem mas voltando aos fatos, para uma coisa ser falsa ela precisa antes ser alguma coisa ou melhor ter uma carcaça parecida com a original. Exemplo, vendem por aí "copias" de celulares famosos vindos da China, comprados na Santa Efigênia em São Paulo ou no Paraguai. Isso sim é falso, como aquelas bolsas de mulher com selo e marcas famosas que depois de um mês está descascada, desbeiçada, mas por algum tempo ela usou e se sentiu uma atriz ou alguém da elite. Como vemos ser falso é ser parecido com algo.

Agora acusar o apedeuta de falso moralista, isso já é um elogio, tendo em vista as características acima, pois este mesmo insosso, não tem nem de longe uma só virtude que se possa dizer como simulação de verdade ou de bons costumes ou moral, bem disse Joaquim Barbosa, que tal grei, não tem nada de moral.

Eu nasci num tempo que bastava a pessoa dar a palavra ela tinha que cumprir, meus pais me diziam que se eu assumisse alguma coisa na escola eu deveria ir até, se eu prometi algo a alguém eu deveria assumir. As vezes passamos por intempéries, mas devemos assumir tudo aquilo que de fato falamos. 

Muito embora estejamos num tempo confuso, em que os homens não se portam mais como homens, mas como sissy  ou sem palavra e mimados, e como as mulheres tem se transformado aos poucos em machos alfa, e como a presidente quis assumir o posto também de macho alfo, agora que quer reclamar como ser tratada como uma dama. 

Ora até o início do seculo passado, homens não falavam palavrões em frente as mulheres, se levantavam para dar lugar a elas, tiravam os casacos quando estas passavam frio, eram guerreiros para conquistar seu amor. Depois da revolução feminista, temos ai o resultado, exigiriam direitos iguais e não querem suportar o ódio que foi semeado. Retiraram a educação da população, como se os bons modos fossem besteiras de rico e agora querem ficar imunes ao que fizeram. Retiraram o cavalheirismo e trataram todos os homens como se fossem ogros, estupradores, assediadores e machistas e agora querem que tenhamos lord`s ingleses nas ruas e nos estádios. 

É, de falso, não sobrou nada, temos um novo padrão de moral regado a petralhice e canalhice. No mais, eu não sei de nada.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Fidei, Fé, Crença

Durante muito tempo tenho tentando entender os pensamentos e a Verdade. Mas uma coisa hoje se faz necessário conversar, ou melhor, eu senti necessidade de escrever.
Fé, muita gente compreende como apenas a crença em uma divindade ou coisa do âmbito, o até compreende como um sentimento positivo. Mas eu gostaria justamente de escrever que a FÉ não é um sentimento ou um sentido para alguma coisa. Ela, a fé, é justamente o uso mais racional do intelecto humano, pois ela busca a priori algo mais racional e lógico possível. Mesmo um ateu precisa ter fé para acreditar numa teoria científica, e um religioso faz o uso da mesma para acreditar no fim ultimo da coisa, a diferença é que um quer explicar somente o inicio e outro sabe o inicio e o fim apontam para o mesmo.

Mas eu gostaria de falar de fé ou sistema de crenças do próprio sujeito. As vezes não paramos para entender como funcionamos e vamos ACREDITANDO ( Portanto usando a fé) que somos ou devemos, que temos ou queremos, que as coisas sejam simples e fáceis e isso acaba por dificultar. Por exemplo o sujeito está com depressão, ele se assume como um depressivo, ou seja acredita, tem fé que ele é depressivo, mesmo com câncer o sujeito tem câncer ele acredita que tem câncer, muito embora seja seu corpo que esteja doente ou sua mente, mas sua natureza em si não é doente, mas sim parte de seu organismo assim se encontra. 

As crenças que desenvolvemos de nós mesmos, tantas vezes nos afundam num mar de angustias e medos que nos impedem, como demônios interiores, de sairmos e vermos nossa verdadeira natureza. Venho acompanhando nos últimos tempos a total degradação da moral e da pessoa, por buscar satisfazer suas vontades, que muitas vezes são vontades doentes, para o mal. Exemplo um homem ou uma mulher querer casar com animais como tem acontecido em alguns países. Ora estamos tratando isso como normal, como algo real, quando na verdade não se faz logica e foge completamente o ao uso da própria racionalidade.

Somos um turbilhão de sentimentos e sensações e muitas vezes deixamos nos guiar por elas, e será que estes sentimentos e sensações são reais, são sadios. Uma pessoa que faz mais de 100 cirurgias para ficar parecido com um personagem de quadrinhos ou bonecos, será que ali está uma crença normal em si mesma?

Aqui falo de extremos, mas, no quotidiano, quais são os sistemas de crenças que vamos absorvendo e estas mesmas vão nos escravizando. Quantas crenças sociais tem sido impostas a população como normais e tem destruído cada vez mais as pessoas. Quais são as crenças que construís-te sobre si, que tem lhe feito sofrer? 
Quais as crenças de si que assumes como verdade, mas que ainda assim te dividem ou te magoam? Estas crenças estão nos recônditos da alma e da psique, lá onde só tu tens acesso, mas são as crenças mais fortes e que precisam de maior esforço para destruir. Por causa da crença da fé ser um sentimento, muitos buscam satisfazer suas satisfações, pois nenhum ser humano quer sofrer e faz ao máximo para fugir disto. Assim sendo é mais confortável crermos que somos aquilo que disseram, que achamos ou pensamos ser, pois é mais confortável se confrontar com outra realidade e lutar. O sujeito pode ter o corpo com câncer, mais quem vai determinar se ele vivera o câncer ou câncer viverá nele será o próprio sujeito.

Para se destruir um sistema de crenças ou a Fé no que tu és e tem te destruído se faz necessário um grande esforço. Todo vicio é leve e fácil de ser vivido, mas toda virtude exige um caminho de ascese e privações. Exemplo um atleta para estar em forma precisa de dieta, precisa deixar algumas coisas no caminho. 

Sabe, durante muito tempo acreditamos que somos isso ou aquilo que não gostaríamos de ser e não assumimos nossa realidade como somos de verdade. A criança quando nasce ela não é teimosa, não é faladeira, nós imprimimos nelas estas características cada vez que dissemos: "nossa como é conversadeira" ou "nossa como é birrenta". Estas falsas verdades vão sendo construídas, e assim o retorno a elas e sua mudança exigem muito mais. 

Bem, a FÉ nada mais é que a crença em algo, é como João Paulo II escreveu: "Crer nada mais é que pensar querendo, pensar crendo e pensando crer". Então é parar de pensar que eis isso ou aquilo e ser aquilo que verdadeiramente sente que eis no mais intimo, não no modismo, mas na verdade mais racional possível. Um sujeito pode até ser um travesti e achar que é uma mulher, crer que é uma mulher, mas nunca o será de verdade pois foi uma construção irreal, ou seja uma f'é infundada. Um outro sujeito pode ser travestido de boi, achar que é um boi, pensar que é um boi e agir como um boi, mas isso também é uma falsa crença. 

Quando a medicina nasceu, ela nasceu para curar, quando a psicologia nasceu ela nasceu para curar e trazer a realidade, mas infelizmente temos visto se usar ambas ciências para fins comerciais e não para libertação do sujeito.

Busque dentro de ti a verdade, pois se conheceres a verdade ela te libertará. Na Grécia antiga existia um oraculo no Templo de Delfos, dedicado a Hermes que vivia dando profecias que precisavam ser identificadas e muitos heróis gregos as assumiam como um destino e viviam como se elas tivessem que serem cumpridas e acabavam se cumprindo porque eles trabalhavam para que elas se cumprissem, não porque era destino, mas porque eles faziam que fosse. Agora eu pergunto quais oráculos tens assumido como destino e não são teus e vives dividido?




sábado, 7 de junho de 2014

Lugares - Selo Estirpe da Cultura

Sabe, aqui em nossa região sentimos falta de ambientes legais, descolados, atraentes. Muito embora todo mundo fale disto, poucas são as pessoas que procuram ou se deixam inovar buscando programas diferenciados.
Foi num destes dias em que minha namorada e eu saímos a busca de um lugar para tomar um café gostoso, curtir algo diferente, que acabamos por parar no Posto Premier, na Av. Marcolino Martins Cabral. 
Fomos atendidos por pessoas super simpáticas, um ambiente limpo, organizado, com um espaço Gourmet incrível. 
Por causa de no dia não estar muito para doces, resolvi tomar um chá gostoso, e para o deleite meu e de minha namorada foi-nos servido um chá numa jarra design fantástica, além dos copos que não esquentam e de um design também incrível. Um sanduíche com pão sírio ( que eu aprecio muito) que estava uma delícia.
Fora que no mesmo ambiente ainda encontras os mesmo chás e kits para servir este gostos Tea Gourmet. 

Fica a Dica, Visite este espaço Gourmet do Posto premier, vais ver que não é uma simples conveniência.






quarta-feira, 4 de junho de 2014

Felicidade - Continuação

Como, escrevi no post anterior, a busca efêmera da Felicidade leva o sujeito a buscar nas coisa o seu fim ultimo.
Mas vamos em frente, pois a vida necessita necessariamente melhorar e crescer. Quantas vezes nos sentimos angustiados e damos vazão a este sentimento como se ele fosse a realidade? A realidade ou a verdade não é algo subjetivo que podemos mudar a todo instante, a realidade como a própria palavra já diz e algo real, perceptível. 
Bem contudo fazemos uma leitura tão pequena de nós mesmos, tão infame que passamos os dias a sujeitarmos a falsas verdades que criamos sobre nós. Exemplo: o sujeito odeia uma pessoa, muitos vão dizer  que ódio é uma palavra muito forte e vão tentar mascarar com outra palavra para ficar mais "politicamente correto", ele nem sabe porque odeia, mas tem um "q" naquele pessoa que o importuna o incomoda, isso o faz falar mal, o faz perder a compostura, falar baixinho para os amigos sobre o sujeito. O que será que há por traz deste sentimento, será que não é um visão de si por menorizada? Pensemos num cão, quando ele sente acoado a primeira coisa que ele faz é latir, mostrar os dentes, para tirar o sujeito daquele seu espaço territorial, por ultimo ele ataca. A quantas vezes agimos como os cães, buscamos primeiro intimidar as pessoas com nossas palavras difamatórias e corrosivas, querendo parecer a sim um líder de "matilha", depois queremos atacar para vencer, quando na verdade o que precisamos atacar e vencer é a visão distorcida que temos de nós mesmos. Pois se o fim ultimo de nossos motivos fossem a realidade da justiça. que é fazer o que precisa ser feito, não buscaríamos atentar contra o outro nossas investidas. Fora o sentimento de mal, que quem acaba consumindo é o próprio sujeito que dissemina as incongruências e sofre com isso suas consequências. 
Não podemos justificar a busca da Felicidade com um sujeito passivista, que busca de todas as maneiras se esquivar de importunações, tal sujeito é por vezes um vulcão adormecido, somente a espera de um fato para vir à tona. Por isso vemos as vezes tantas pessoas que parecem ou eram tão calmas e de repente ficam possuídas por uma fúria. 

Antes da invenção da Internet, as pessoas tinham
um tempo para o "ócio" contemplativo, os homens para seu charuto ou cachimbo as mulheres para seus bordados, ou ambos para a leitura de um bom livro, neste tempo se podia fazer uma reflexão de si, da existência, das coisas. Hoje dizemos não ter tempo para nada, somos escravos da mesma internet que nos deveria servir de ajuda, escravos dos telefones, tabletes. Vejo pessoas que conversam o dia inteiro nos Wattzapp, mas não sentam para uma conversa. Já nãos sabem mais nem conversar. Sou do tempo que quando um professor ou alguém estava falando, deveríamos nos calar para ouvir, hoje percebo o professor a frente do aluno e o sujeito conversando com o colega do lado. E se bobear ainda dirá que o professor não explica direito. 
Deu pra perceber que justiça e felicidade caminham juntos? 

Se não deu, no próximo post falaremos mais sobre como o homem justo é feliz. 


(E por favor, não me venha com o papo anti tabagismo, politicamente correto, quando um cigarro domina um homem este também não é feliz, pois o tabaco foi feito para o homem e não o homem para o tabaco.) 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Felicidade

Tão efêmero quanto um brisa de vento é a vida.
Basta olharmos as coisas, todas envelhecem mudam se transformam, vemos objetos que se vão, histórias, casas, amigos, lugares, etc.


A felicidade temos muitas vezes confundido com euforia, alegria, qualquer outra coisa. Mas será que a felicidade é isso? Será que a felicidade é algo tão pequeno que caiba num objeto ou numa meta alcançada.
Segundo Aristóteles em Ética a Nicômaco, seu pai a felicidade conduz toda a moral do sujeito, conduz toda uma vida feliz, por que? Justamente porque a felicidade é algo muito maior que um simples adquirir as coisas. Já paraste pra pensar quantas coisas deixas de fazer e arrumas desculpas o tempo inteiro para isso? 

"Admite-se geralmente que toda arte e toda investigação, assim como toda 
ação e toda escolha, têm em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito 
acerto, que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem."

Tanto Aristóteles e seu antecessor Platão falam de bem, eles não se referem a algo palpável o mensurável, mas se referem a algo que é muito maior, algo que supera a capacidade erótica do sujeito. Quando aqui falo em capacidade erótica me refiro ao primeiro tipo de amor descrito pelos gregos o amor EROS, que é o amor de possessão de um objeto, algo parecido como a nossa conhecida paixão, muito confundida como o Amor, que como já postei não tem nada a ver  uma coisa com a outra. 

A felicidade consiste ou perpassa pelo senso de justiça, pois o sujeito justo tende seu coração sempre para o Bem e vê nele seu objeto real, tanto de desejo como de posse, pois é algo que não se corrompe nem corroê. Como vivemos numa sociedade que preza pelo efêmero, que busca pelo eterno no que é plástico, móvel, irregular ou sujeito a corrupção, não conseguimos mais ter então a busca da felicidade ou o reconhecimento da mesma como algo de primeira instancia de nossas vidas. Basta pensarmos que os ditos circulantes em qualquer meio são: "a vida é muito curta, aproveita e faça tudo", "não importa o amanha, ele não existe mesmo" ou "seja feliz, faça tudo que tem vontade". Tais frases levam o homem para o mais baixo nível da existência, o nível da doxa  (ignorância), esta ignorância não e somente o grau de conhecimento que o sujeito possui, mas é a própria visão de si, quase com de um animal que busca somente a satisfação corporal, ou não é assim que caminha nossa sociedade? Vemos as pessoas fazendo festas orgíacas, nivelando um relacionamento pelo sexo, buscando a beleza eterna a qualquer custo, o status. Aqui chegamos ao ponto de questionar se o amanha é mesmo uma invenção ou algo além? Como vimos o Bem não é somente uma meta a ser atingida, mas um algo a ser alcançado e como Aristóteles queria saber a identidade das coisa em si ele aponta que um bem e a felicidade consistem na busca da virtude e a virtude somente é alcançada no quotidiano, e o Bom somente é alcançado na repetição e a verdadeira Beleza do que é BOM, BELO e BEM está muito além da satisfação de nosso corpo, mas na satisfação da alma. 
Ótimo é aquele que de si mesmo 
[conhece todas as coisas; 
Bom, o que escuta os conselhos 
[dos homens judiciosos. 
Mas o que por si não pensa, nem 
[acolhe a sabedoria alheia, 
Esse é, em verdade, uma criatura 
[inútil. Hesiodo

Voltemos, porém, ao ponto em que havia começado esta digressão. A julgar 
pela vida que os homens levam em geral, a maioria deles, e os homens de tipo mais 
vulgar, parecem (não sem um certo fundamento) identificar o bem ou a felicidade 
com o prazer, e por isso amam a vida dos gozos. Pode-se dizer, com efeito, que 
existem três tipos principais de vida: a que acabamos de mencionar, a vida política e 
a contemplativa. A grande maioria dos homens se mostram em tudo iguais a 
escravos, preferindo uma vida bestial, mas encontram certa justificação para pensar 
assim no fato de muitas pessoas altamente colocadas partilharem os gostos de 
Sardanapalo (Rei Mítico da Assíria). ( Ética a Nicômaco, Livro 1 - Cap, 5)

 Continuará...

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Eu Sinto Tanto Amor

Nestes tempos loucos, de devaneios e falsas locuções, me atrevo a escrever sobre Amor.
Bem, pra quem pensa que irá sair um texto romântico, poético, lúdico com cheiro de rosas ou regado com um bom vinho se engana.

Em terras dantes Tupiniquins, depois Lusitanas e por hora Ignaras vamos falar de amor na sua realidade. Não contada em verso nem em prosa.

Primeiro, amor não é sentimento.

Ai meu Deus! Estou ficando louco?! Como assim amor não é sentimento? 

Amor não é ferida que arde, sem doer, não é um contentamento, e mais aquele monte de coisas bonitas que ficam bem na poesia. Amor é uma certeza humana, uma busca pelo bem, pelo belo, por tudo que há de mais perfeito, logo então temos que o amor exige sacrifícios. Por isso em nossa cultura ocidental, tantas vezes contada e agora desvirtuada, o príncipe enfrenta as feras pra salvar a donzela em perigo e com isso conquista seu amor.

Vamos entender este logica, clara. Como poderia ela amar quem nunca tivera antes conhecido. E se o príncipe for ao estilo Shrek, ela deixaria então ele de lado?

Ah o amor! Tão pintado, tão cantado, tão escrito. Feito isso justamente para tirar sua mais real característica que é a decisão por algo. Vejamos. Se perguntares a um atleta se ele ama esporte, ele dirá que ama. Certo? Mas entretanto ela passa horas malhando, mais tantas horas fazendo dietas, mais tantas horas alongando, outras tantas na fisioterapia. Ai lhe pergunto, como pode um sujeito amar algo que lhe faz sofrer? Por isso mesmo, porque ele descobriu que aquilo era bom pra ele e com isso enfrenta tudo aquilo que lhe impede de acertar o alvo. 

Não é atoa que o Apostolo Paulo já dizia: "Nenhum soldado é coroado se não jogar segundo as regras" (2 Timóteo 2). Pois é assim mesmo o amor é como uma corrida, como um exercício quotidiano. Para amar é preciso muito mais que flores, beijos, palavras doces. 

Está ai a crise tremenda que estamos vivendo da racionalidade humana, quando dizemos ou postamos que os animais nos amam. Tenha dó, os animais cuidam, se acostumam ou respondem ao carinho que tu o dá. Lembro quando criança que eu tinha um cachorro chamado Snarfe, foi doado a uma outra família, ele vivia comigo, depois de muito tempo sem o ver fui até esta casa, chegando lá ele me atacou. Como assim se ele me amava e vivia grudado em mim. Pois bem os animais tem sentimentos, tu quando estás sentindo dor tem sentimentos, pois os sentimentos passam pelas nossas sensações e a isso que o mundo atual chama de amor eu chamo de Paixão e das mais baratas, pois flerta com quem dar um pouco mais de carinho. 

O amor exige sacrifícios, exige entrega, exige libertação quotidiana de si. Por isso tantas pessoas se estão indo no caminho da escuridão, pois não vivem mais o amor, mas buscam a satisfação no outro, através do sexo ( por isso as novelas ao estilo plim plim, enfatizam que quando um casal se encontra numa noite qualquer eles fazem "amor"), amor é muito mais que relação sexual, se for somente isso quando um ou outro não o puderem fazer o amor se acaba como temos visto, em revistas de femininas de conteúdo duvidoso e imbecilizado. 

Este amor que falo é um amor que gera completude, é um amor pouco vivido nos dias atuais, pouco conhecido. É um amor pensado, decidido feito de palavras que valem ouro, não de palavras e efêmeras e jogadas ao vento. Falo de um amor que é mais "forte que a morte", amor estilo ao dos primeiros Cristão que se espelhavam em Cristo, que deu seu sim por amor e foi até as ultimas consequências. Falo de amor que supera as diferenças diárias, falo de amor que vai além de corpos, além de sexo, além de eros. 
Um amor assim é pra vida toda e para além dela, é um amor que supera tudo aquilo que possa de encontro.
Não este amor balelas como querem cantar, amor que não gera vida, amor que não gera nada, amor que sai da ordem natural, amor que sai da ordem racional e transforma o homem e a mulher em um mero fruto do acaso ou animais. Este amor ateu desfaz qualquer valor magno, desfaz qualquer princípio de intelectualidade e transforma tudo em um puro e simples sentimentalismo ( mais puro e barato) que em nada tem a ver com princípios de beleza. 

Então este amor que falo é o amor de faz a mulher ser colocada como Rainha de sua casa e homem como Rei de Sua família. Este amor coloca homem e mulher lado a lado, não um contra o outro, este princípio e diabólico no sentido literal de divisor. O amor que põe o homem e a mulher de igual pra igual estraga toda as diferenças naturais de um e de outro. Mulheres devem ter leis de mulheres, espaços de mulheres, lugar de mulheres. Homens devem ter leis de homens, espaços de homens, lugar de homens. Somente o amor real, lógico, racional entende isso, paixão com pseudônimo de amor não compreende nem quer isso, pois acha que isso vai destruir sua liberdade, quando ao contrário a liberta, pois o amor torna o homem e a mulher a ser homem e mulher, não serem escravos de alguma coisa que junte os dois numa outra coisa. 



"Foge das paixões da mocidade, busca com empenho a justiça, a fé, e caridade, a paz, com aqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Tim. 22

terça-feira, 27 de maio de 2014

Só Falta Relinchar

Bem. Uma palavra por vezes bonita, por vezes malvada, por vezes filantrópica. 
Deixa eu explicar. Quando tu vês uma casa bonita como sinônimo de muito bonita podes dizer, ela é bem bonita, já por algumas outras vezes podes falar de alguém e dizer, ela é bem malvada, e para falar de uma pessoa caridosa ou bondosa podes dizer, ela é uma pessoa bem boa.  Neste ultimo caso juntamos dois adjetivos para evidenciar o quanto a pessoa é boa, somasse a este o bem e o boa.

Nos últimos meses, ou anos não sei, tenho cada vez mais sentido asco de ser brasileiro. E por favor não me venha com aquele velho discurso patriótico ao estilo tropicália querendo dizer que aqui é uma terra boa, que as pessoas são felizes que isso não me satisfaz nem me convence mais. O maucaratismo é tamanho que todo mundo que fazer o que bem entende.   

As pessoas fingem que são educadas, fingem que sabem, fingem que pensam, fingem que entendem, chega a ser ridículo do ponto de vista humano. Basta olhas no transito, são motoristas que não dão seta, outros cortam sua frente, outros estacionam errado, pedestres que atravessam a rua como se ela fosse o corredor da sua casa, e se reclamas ainda o sujeito quer ter razão. É quase que de origem endêmica. 


Salvo alguns que ainda tem valores e atitudes reais de moral. De fora parece que vivemos nos tempos da caverna. Outro dia numa conversa com uma prima, Luciane, refletíamos como seriam as coisas se tivéssemos a educação de ontem com a fartura das coisas de hoje. Mas seria muito, seria demais exigir de uma população inteira que somente estuda segundo a literatura do MEC, alunos que não sabem nem concatenar uma frase inteira, seria exigir demais.


Pior é exigir do jovem de dezoito anos que ele de soluções para o futuro, segundo Platão para um sujeito ser rei, antes ele precisa ser guerreiro, depois artista e por ultimo filosofo. No Brasil para um sujeito ser rei ou governante, primeiro ele precisa se orgulhar de seu analfabetismo, segundo saber reclamar e protestar, terceiro beber muito e por ultimo e mais importante, saber passar todo mundo no bico. Assim teremos o sujeito perfeito para governar este país e querer o baluarte ou arauto de moral para todos os outros compatriotas, ainda quando algo der errado o mesmo ensina a resposta, " eu não sei de nada". Ecce huomo. 



Este são os heróis nacionais, estes são os maiores brasileiro, ganhando prêmios doutor honoris causa, bem aqui temos a resposta do porque tantos universitários são analfabetos funcionais. O grande herói contemporâneo não estudou e tirou diproma de doutô

Espero eu um dia poder ver meu país nos trilhos e não se perdendo cada vez mais. São poucas as almas REACIONÁRIAS, que ainda tentam mudar as coisas, que buscam usar a racionalidade e o bom senso para justificar as atitudes e não apenas relinchar a ignorância e querendo ensinar, pois a burrice mata, mata o caráter, mata a moral e mata o bom senso e se não mata é arrotada de forma escrota ou vomitada de maneira a querer parecer inteligente.

domingo, 25 de maio de 2014

Heróinas?

Tenho acompanhado as notícias e visto tanta Coisa desagradável Que me faz um bem não ter Tv nenhum apartamento. Lendo locais de Reportagens vi Opaco ESTA Semana Aconteceu uma Marcha das Mulheres desocupadas, desordeiras e promiscuas, soluçar o título de "das marcha vadias", com letra usei minuscula de proposito, pois tenho convicção de tais mulheres não representam mulheres de Verdade, como minha namorada, minha mãe, minhas tias, minhas primas, minha sogra ou tantas mulheres amigas. Ver aquelas mulheres semi nuas em forma de protesto e segurando cartazes escrito ditos como, "meu corpo, minhas regras" ou "quero dar para quem eu quiser" me fez pensar. 

Primeiro sabemos que o corpo é dela, sim corretíssimo, mas a rua e qualquer outro outro são feitos para todos e o corpo sendo dela, não lhes confere um direito ou o direito de expor a sociedade toda a usa nudez, se o quer fazer vá viver com os índios no Amazonas, lá eles vivem assim.
Segundo, quer "dar" pra quem quiser o direito é todo seu, mas vir reclamar ou querer com isso tornar a pratica do aborto legal, o corpo gerado dentro delas também exige regras e direitos.
Terceiro, o pensamento geral que estão implantando em toda sociedade é que todo homem é machista e opressor, ora, me parece aí que quem está querendo impor uma verdade se esquece que com isso também imprime uma regra ou opressão. 
Quarto, há uma destruição completa do feminino assim como a destruição total do masculino. Basta olhar as fotos para ver mulheres em sua maioria masculinizadas, um simulacro de homem ou cópia um tanto imperfeita. 
Quinto, a briga delas na verdade não é contra os homens, vejamos isso transposto nas falas e cartazes e até mesmo no atitudes. Basta olhar como elas tratam a Deus e a religião, há uma transferência freudiana de frustrações pessoais para toda a natureza, a briga de tais mulheres é contra elas mesmas, pois não se aceitando como mulheres brigam com a sociedade e com Deus por terem nascido e com isso fazem de pobres e inocentes fetos seu dessabor e vingança.

Este ponto é o pior e mais dolorido, pois vemos ali uma sociedade doente, pessoas doentes, que não aceitam sua natureza e buscam com protestos e atitudes imorais revelar sua dor interna mais profunda, e através desta sociedade doente, vemos pessoas buscando o Poder usar destas mesmas para alcançar postos de Libertários e Herois.

Uma pessoa com valores morais reais e naturais é tratada como uma divergente, como algo irreal, como um déspota ou um tirano. Basta ver que muitas mulheres acreditam que os homens de verdade dominam o mundo e elas precisam dominar, ou precisam ter direitos Iguais. Direitos Iguais? Espera. Onde?

As mulheres se aposentam mais cedo, tem licença maternidade maior, tem direitos por lei garantidos. Será mesmo que são direitos iguais. Porque não as vemos protestando quando homens são também vitimas de assaltos, assassinatos.
Dona Teresa
Princesa Isabel

Desde de que o homem começou a escrever ou desenhar ele sempre traçou os Heróis como exemplo de atitude, de julgamento, de fortaleza ou de honra. Isso serve tanto para os homens como para as mulheres. Mas desde que o famoso Luminismo surgiu na França e basta leu qualquer livro de história sério, não os de padrão do MEC, que veremos quão falho foram os princípios de liberté, fraternité e igualité. Heróis foram meus pais que suportaram a inflação e os intempéries desta Republica falida e medíocre, heróis foram os homens e mulheres que atravessaram o Atlântico para vir pra esta terra e fazer história, heróis foram os homens e mulheres que deram a vida por verdades e valores que eles colocaram acima de tudo, tais como Justiça, Honestidade, Decência, Modéstia. Uma marcha que se tem este nome, "marcha das vadias", é no minimo uma ofensa as mulheres que foram obrigadas a trabalhar e deixar em seus lares seus filhos, por causa justamente do feminismo, por icultir que elas tinham que ter direitos iguais e estes tais direitos elas receberam, porque os homens foram pra guerra e elas tiveram que trabalhar, com isso o mercado reduziu os salários e ambos homem e mulher tiveram que ir labutar para sustentar a casa. Tal marcha envergonha todas as mulheres que dia após dia buscam aperfeiçoar-se, ofendem porque os direitos de "dar" seu corpo pra quem elas querem ou transarem com quem elas querem, chamam todas as mulheres a serem prostitutas, isso mesmo é isso que no fundo o desejo delas é serem prostitutas, tamanha a baixeza de tal comportamento. Envergonha as mulheres que tentaram formar a atual sociedade, mulheres como Dona Teresa Cristina (imperatriz esquecida), Princesa Isabel, tantas santas e mães que buscaram levar suas casas a serem conhecidas e ordenadas. 


Bem como os heróis de verdade nos dias atuais são tratados como retrógrados, tendo em vista que nesta terra Tupiniquim os modelos de heróis nascem nos big brothers, é de se esperar que daqui a algum tempo um estaremos nós sendo martirizados em praça pública sobre a alcunha de sermos Reacionários.





Mulheres de verdade não são feministas, são femininas, porque homens de verdade não são machistas, são homens, porque macho é pra animal e sou humano ainda faço uso da minha razão. 
Quer ser tratada como princesa haja como uma, pense como uma, viva como uma.













quinta-feira, 22 de maio de 2014

Homem Cagão


Tenho visto o crescente numero de homens frouxos e moles que  assusta.


Vamos começar por pelo simples fato dos homens que não comem cebola. 

Tais homens não comem cebola porque acham ruim e passam vários minutos separando as cebolas no prato porque simplesmente não gostam, não querem comer porque é ruim, e se obrigares o mesmo a comer é bem capaz de chorar. Sem falar que estes mesmos homens passam horas na academia puxando ferro, malhando mas não conseguem comer uma unica cebola. Sou do tempo em que comíamos de tudo e quem disse-se que não gostava, passava fome. Era impensável ver a mãe ter que fazer comida para fulano porque ele não gosta. Resultado, homens mimados que tomam "coca zero" e não tomam suco de laranja sem açúcar. 
Não sou refém disso, não gosto muito de arroz, mas como, não faço mimi, quando chego em algum lugar e tem o arroz para comer. Mulheres cuidado ao namorar um homem que faz muito mimi para comer!!! Cuidado, poderás sofrer no futuro com um mimado.


Temos ainda homens que não limpam o banheiro, realidade nua e crua, ele só vai parar de fazer "cagadas quando ele limpar as próprias cagadas" , ora como quer cobrar dos outros, e com certeza irá cobrar da futura esposa o banheiro limpo, quando ele mesmo não limpa, porque a mamãe limpou tudo pro bebezinho a vida toda e ainda afirmou: "Tadinho ele não sabe limpar o banheiro", quem não sabe limpar um banheiro também não sabe limpar o próprio orifício anal. 


O homem cagão está sempre com a percepção de que alguém cuida dele e precisa cuidar, se sente uma dor fica de cama, sempre esperando que alguém vai salva-lo na hora "H". Outro dia ensinava algumas coisas a alguns meninos eles não conseguiam ficar alguns minutos em pé, perguntei se eles não corriam, não brincavam, eles olharam para mim como que estranhando o que era correr, brincar na rua. Pasmo me lembrei de quando brincávamos de pé na bola, guerra de laranja podre, subir em árvore. Me deu medo do futuro ao ver isso, sabendo que estes meninos somente querem o conforto do sofá e do vídeo game, assim serão no futuro, buscadores de sofás e de vida mole e irreal e ainda irão falar que eis um bobo, com beicinho quando cobrares dos mesmos atitudes adultas. O máximo que tais sujeitos irão fazer é pedir para dormir porque tiveram que  trabalhar uma hora mais no dia anterior, se sentindo injustiçados por causa disto.


Um homem passa a ser um homem, quando aprende que não tem que fazer o que tem vontade, mas fazer o que tem que ser feito. Se é preciso lavar sua roupa, ele lava, se é preciso comer cebola ele come, se é preciso limpar o banheiro ele limpa, se é preciso segurar a dor ele segura. O homem só passa a ser homem quando ele acorda para  vida e se porta como homem, não como  um macho animal que continua grunhindo e resmungando ou fazendo mimi, simplesmente porque não foi notado.

Cristo suportou dores artros sem elevar a voz, sem reclamar, teve que abraçar a cruz ele abraçou, teve que tomar chibatadas ele aceitou, mostrou ali que homem de verdade se porta como homem com nobreza, realeza e virilidade. O homem deve ser homem - Esto Vir.

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