segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Hábito Faz o Monge

Bem diz o ditado que o hábito faz o monge. Gostaria de falar hoje sobre a vestimenta e como o modo de se vestir influencia em nosso comportamento, pensamento, atitudes. 

Outro dia fomos apresentar um trabalho a Faculdade e minha equipe se propôs a todos irem vestidos de social. No dia da apresentação todos estranharam do porque de tal vestimenta, meu argumento foi que no mercado de trabalho e no business (cursamos Administração) dependendo do ambiente é preciso usar roupas mais formais e que para qualquer entrevista de emprego uma roupa mais alinhada causaria já de inicio uma boa impressão.

O interessante é que alguns colegas ficaram extremamente envergonhados de se vestir de maneira social como se isso fosse um monstro ou um problema. Um até mesmo disse que o pessoal de sua iria perguntar o que estava acontecendo com ele. Vejamos, primeiramente qualquer cargo de auto padrão para um executivo exige que o mesmo vista um terno, nos vemos isso como questão de status e está tão enraizado em nossa cultura que este não é nosso padrão que acabamos assumindo como não ser um precedimento correto. Segundo quem já usou calça social sabe muito bem o conforto dela ao invés do Jeans, mas este está tao enculturado que parece que se não usares jeans não estás no padrão. 


Porque escrevo isso?
Simples pelo simples fato de que é preciso saber se vestir e estamos chegando ao fundo do posso culturalmente e isso tem atingido até mesmo nossos guarda roupas. Não sabemos mais identificar o espaço e o local. Apresentações de trabalhos acadêmicos feitas de boné, camiseta e bermuda. Não falo quem gosta de usar, mas é princípio básico de qualquer curso de oratório que o jeito como tu te vestes interferirá em como as pessoas vão prestar atenção. Quando se fala em regras de etiqueta não são para uso de humilhação, mas para nobreza e gentiliza. Além do que uma pessoa bem vestida denota responsabilidade e conduta.


Esta briga de querer descumprir as regras tem se formado e estabelecido tão fortemente que muitos já fizeram dela uma regra, e que ousa quebrar a regra de quebrar as regras é tachado de reacionário, metido, chato. 
Nossa cultura nacional padece de pessoas que saibam apontar caminhos que elevem o homem novamente ao status de cabeça e ordeiro, de polidez e sensatez, a uns cinquenta anos atrás todo homem teria seu terno e sua gravata e isso não era sinal de burguesia ou snobe, mas era sinal de que o rapaz deixara de ser menino e passará a ser um homem e para tal precisava saber como se vestir e se portar. 

Na foto acima vemos dois modelos diferentes. O da esquerda é um costume, pois não vemos nele o colete. Já o da direita é um terno, pois está completo com calça, colete e paletó.
A seguir as combinações de sapatos e meias para as devidas vestimentas.





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