Como, escrevi no post anterior, a busca efêmera da Felicidade leva o sujeito a buscar nas coisa o seu fim ultimo.
Mas vamos em frente, pois a vida necessita necessariamente melhorar e crescer. Quantas vezes nos sentimos angustiados e damos vazão a este sentimento como se ele fosse a realidade? A realidade ou a verdade não é algo subjetivo que podemos mudar a todo instante, a realidade como a própria palavra já diz e algo real, perceptível.
Bem contudo fazemos uma leitura tão pequena de nós mesmos, tão infame que passamos os dias a sujeitarmos a falsas verdades que criamos sobre nós. Exemplo: o sujeito odeia uma pessoa, muitos vão dizer que ódio é uma palavra muito forte e vão tentar mascarar com outra palavra para ficar mais "politicamente correto", ele nem sabe porque odeia, mas tem um "q" naquele pessoa que o importuna o incomoda, isso o faz falar mal, o faz perder a compostura, falar baixinho para os amigos sobre o sujeito. O que será que há por traz deste sentimento, será que não é um visão de si por menorizada? Pensemos num cão, quando ele sente acoado a primeira coisa que ele faz é latir, mostrar os dentes, para tirar o sujeito daquele seu espaço territorial, por ultimo ele ataca. A quantas vezes agimos como os cães, buscamos primeiro intimidar as pessoas com nossas palavras difamatórias e corrosivas, querendo parecer a sim um líder de "matilha", depois queremos atacar para vencer, quando na verdade o que precisamos atacar e vencer é a visão distorcida que temos de nós mesmos. Pois se o fim ultimo de nossos motivos fossem a realidade da justiça. que é fazer o que precisa ser feito, não buscaríamos atentar contra o outro nossas investidas. Fora o sentimento de mal, que quem acaba consumindo é o próprio sujeito que dissemina as incongruências e sofre com isso suas consequências.
Não podemos justificar a busca da Felicidade com um sujeito passivista, que busca de todas as maneiras se esquivar de importunações, tal sujeito é por vezes um vulcão adormecido, somente a espera de um fato para vir à tona. Por isso vemos as vezes tantas pessoas que parecem ou eram tão calmas e de repente ficam possuídas por uma fúria.
Deu pra perceber que justiça e felicidade caminham juntos?
Se não deu, no próximo post falaremos mais sobre como o homem justo é feliz.
(E por favor, não me venha com o papo anti tabagismo, politicamente correto, quando um cigarro domina um homem este também não é feliz, pois o tabaco foi feito para o homem e não o homem para o tabaco.)
Finalmente tive tempo de sentar e olhar seu blog.
ResponderExcluirFico feliz que estejas criando mais material para ele e sem duvidas que mais tarde, vais conseguir escrever seu livro.
Mais uma vez, um ótimo texto de fato.
E entendo seu ponto de vista em relação a este ponto da '' tecnologia'' o lado negro da força do século, hehe.
Forte abraço leal cavalheiro.
De: Dylon.